O que é o amor? |
Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e da psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.
E o que elas responderam...?
"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" - Mathew, 6 anos
"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite" - Rebecca, 8 anos
"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras" - Lauren, 4 anos
"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo" - Tommy, 6 anos
"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente" - Billy, 4 anos
"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela" - Chrissy, 6 anos
"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, ara ter certeza que está do gosto dele" - Danny, 6 anos
"Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta" - Bobby, 5 anos
"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos.
"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos
"Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de deus, mas o amor de deus junta os dois" - Jenny, 4 anos
"Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford" - Chris, 8 anos
"Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo" - Cindy, 8 anos
"Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo" - Jessica, 8 anos
"Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não" - Patty, 8 anos
"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos
"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos".
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
- As crianças... Tão grandes como poetas e filósofos...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A LITERATURA INFANTIL
A
LITERATURA INFANTIL: ABERTURA PARA A FORMAÇÃO DE UMA NOVA MENTALIDADE
Não é de hoje que temos conhecimento da importância da leitura desde
muito na vida de uma criança, pois através dela as crianças desenvolvem sua
oralidade e escrita, imaginação, criatividade, ela também estimula o senso
crítico, amplia o vocabulário e ortografia, conceitua valores e reflete no
adulto que essa criança se tornará. É a partir da leitura que a criança
desenvolve a decodificação, posteriormente a interpretação, tornando-se
formador de opinião. Enfim, são inúmeros os benefícios que essa atividade
proporciona, pois todos concordam da sua importância e necessidade de tornar-se
hábito, tais motivos sustentam a relevância da leitura desde muito cedo na vida
humana e principalmente, no processo de alfabetização e letramento.
Atualmente as tecnologias do mundo moderno fizeram com que crianças e
adolescentes perdessem o interesse por ler e os livros são, assim, esquecidos
em estantes empoeiradas. Por isso é papel da escola e do educador resgatar essa
prática e formar leitores competentes e atuantes no mundo. Bamberger, disse que
“O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo
constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e
continua pela vida afora.”, portanto é na escola que as crianças afloram e
desenvolvem essa prática, assim o professor torna-se parte fundamental nesse
processo.
Dentro dessa perspectiva, a literatura infantil, apesar de relativamente
recente no Brasil, como cita Maria do Rosário Mortatti, é um recurso pedagógico
de sentido amplo e deve ter um espaço significativo nas práticas escolares,
assim cabe ao educador trazer boas referências para a sala de aula,
intermediando o conhecimento dominado e o novo, trazendo as histórias já
conhecidas e apresentando novas para que os alunos ampliem suas bibliografias.
Nelly Novaes cita que “A literatura, e em especial a Infantil, tem uma
tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como
agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo
leitor/texto estimulado pela escola”. Essa mesma autora ressalta que é
fundamental a adequação das histórias as faixas etárias e nível de maturidade,
respeitando a fase em que a criança encontra-se e oferecendo estímulos para que
avance, pois é extremamente relevante que haja uma identificação do
conhecimento prévio, daquilo que essas dominam, para que tal atividade seja
prazerosa.
É também fundamental frisar que, a literatura é uma arte, portanto um
resgate ao lúdico e a fantasia, conceitos que estão interligados ao desenvolvimento
e que fazem parte da infância, pois o contato com diferentes histórias facilita
o processo de identificação da criança com os conflitos/dificuldades relatados
e muitas vezes vivenciados, essas problemáticas existências possibilitam à
criança acreditar na possibilidade de vencer os obstáculos impostos pelas
naturais dificuldades da vida, fortalecendo a crença em um mundo interno que é
capaz de lidar com os mais diversos conteúdos.
É notável que a partir da literatura infantil o educador pode introduzir
e ensinar uma infinidade de conteúdos, não só através da história escrita
propriamente, mas indo além e aproveitando tudo aquilo que um livro
proporciona, como: as ilustrações, os recursos gráficos, os materiais
utilizados na fabricação, os mais diversificados estilos, autores... Pois as
histórias sejam elas tradicionais ou modernas, como cita Fabiano José Colombo, “são
capazes de prender a atenção e abrir portas para o universo mágico e misterioso
da leitura”.
Maria do Rosário Mortatti expõe que “a literatura infantil brasileira
(...) [surgiu] com a finalidade de ensinar às nossas crianças, de maneira
agradável, valores morais e sociais, assim como padrões de conduta (...).”
Atualmente, a literatura tem finalidades muito mais amplas, já que a leitura
tanto de mundo como da própria palavra que leva o sujeito a ter uma ampla visão
do que acontece ao seu redor, fazendo com que ele seja um cidadão ativo na
sociedade na qual está inserido. Assim, concordamos que somente através da
leitura e da escrita, é que formaremos cidadãos conscientemente críticos na
sociedade, em busca de um mundo melhor e não passivos a qualquer influência e
ideologia.
REFERÊNCIAS
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo, Ed.Moderna, 2000.
COLOMBO, Fabiano José. A importância do trabalho educativo com ilustrações de livros de literatura infantil.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Leitura Crítica da Literatura Infantil.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
O CÁLCULO MENTAL
A IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO MENTAL
O cálculo mental é a
capacidade de efetuar uma operação e encontrar sua solução independentemente de
um registro numérico e sem o uso de materiais concretos, ou seja, buscar uma
solução para uma situação problema sem o uso de qualquer recurso, a não ser a
capacidade intelectual própria do ser humano. (RAMOS, 2009, p.99)
Os processos do cálculo metal são diferentes dos usados no processo
escrito e desde os primórdios que a técnica é utilizada, uma vez que, antes do
surgimento da escrita e dos números, o homem já sentia necessidade de contar e
ter controle sobre as coisas; por isso, pratica processos matemáticos, como a
correspondência.
Estimular o aluno a
realizar esse tipo de técnica é importante, uma vez que, nem sempre ele terá um
recurso, instrumento ou material de cálculo a sua disposição. É relevante,
porque nas situações cotidianas como, por exemplo, na compra de um alimento, no
momento de entregar o dinheiro, de receber o troco, no olhar para o relógio e
calcular quanto tempo você tem para chegar a um determinado destino, etc, nós
utilizamos nossa capacidade lógica matemática.
Vale destacar que, o
cálculo mental não é “chute”, por isso é preciso verificar e discutir as diferentes
estratégias que as crianças utilizam para resolver mentalmente as situações
apresentadas, valorizando e trocando informações com o outro o aprendizado se
torna mais expressivo e a ação de construção do conhecimento feita pelo aluno é
valorizada.
Assim
cabe ao professor, introduzir em sua prática e envolver seus alunos de modo que
esses sejam criativos na busca e soluções de problemas, sabendo utilizar
diferentes técnicas, materiais, recursos, bem como o cálculo mental.
BIBLIOGRAFIA
RAMOS, Luzia F. Conversas sobre números, ações e operações: uma proposta criativa para
o ensino da matemática nos primeiros anos. São Paulo: Ática, 2009.
Disponível
em: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/calculo-mental-nao-chute-500417.shtml
- Acesso em 01 de novembro de 2012.
A ESCRITA DOS CÁLCULOS E AS TÉCNICAS OPERATÓRIAS.
AS DIFERENTES FORMAS DE REGISTRAR OS CÁLCULOS
E AS TÉCNICAS OPERATÓRIAS
"Da incerteza do cálculo é que resulta o
indiscutível prestígio da Matemática." – (Beremiz Samir apud Malba Tahan)
A palavra cálculo vem do latim
“calculus”, que significa “bola”, “pedra”, referência à forma como os romanos
calculavam, o que nos faz lembrar o instrumento ábaco. Atualmente a palavra
cálculo é usada para qualquer operação matemática. (COLL; TEBEROSKY, 2002) Nós
temos por hábito cotidiano, fazer cálculos mentais, mas isso nem sempre é
possível, por isso o uso de lápis, papel, caneta para registros ou instrumentos
como, o ábaco, a calculadora, o celular, o computador para facilitar a solução
das operações.
Ensinar os alunos os
significados e as técnicas das operações matemáticas, não garante que esses
compreendam e interpretem de maneira significativa os problemas e situações
cotidianas de modo a buscar soluções e resolver os mesmos. Dentro dessa
perspectiva é fundamental que o professor (a) estimule seu aluno a
contextualizar a matemática, para que esse invente e reinvente maneiras de
solucionar situações-problemas da sua realidade de maneira criativa, diferente
do tradicional e ousada.
Assim, a utilização de
jogos e brincadeiras (por exemplo: ábaco, material dourado, pega varetas,
boliche, torre de hanói, xadrez, boliche, cubo mágico, etc) como metodologia, é
um modo de estimular o raciocínio das crianças e fazer com que elas visualizem
as questões, tornando-as mais notáveis e consequentemente, mais compreensíveis
e passíveis de soluções. Proporcionar situações e utilizar recursos como a
calculadora, também é de relevância, uma vez que a sociedade utiliza esses
instrumentos de cálculos.
Alguns autores apresentam
técnicas criativas de resolver situações e servem como exemplo e estimulante
para que a criatividade seja uma habilidade presente em nós. Um bom exemplo é a
obra “O Homem que Calculava” do autor brasileiro, Júlio César de Mello e Souza,
mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan, que
conta às aventuras de um homem singular e suas soluções fantásticas para problemas
aparentemente insolúveis, ensinando a matemática por meio da ficção, do lúdico
e de forma prazerosa.
Dentro da obra o autor
apresenta um desafio chamado “quatro quatros”, aonde o objetivo é formar
números inteiros (de 1 a 100, exceto o 41) usando apenas o algarismo 4 e operações
aritméticas elementares. Por exemplo, para formar o número 3, podemos fazer 3 =
(4 + 4 + 4) / 4. (cap. 7)
Luzia Faraco Ramos, na
obra “Conversa sobre números e operações”, também apresenta diversas técnicas
operatórias como, por exemplo, a utilização do material dourado para realizar
operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. O uso desse material
estruturado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, auxilia
professores em diferentes países. Montessori costuma dizer que “é agindo que a
criança adquire conhecimento, porque o intelecto passa pelas mãos [...]”.
(MONTESSORI, apud RAMOS, 2002, p.54)
A matemática, portanto,
não pode ser mecânica, matéria de cópia e repetição, mas deve ser reinventada e
ensinada de forma criativa, vista como uma disciplina de extremo significado,
uma vez que está inserida no modo de vida e na realidade da sociedade atual.
TEBEROSKY, Ana. COLL, César. Aprendendo Matemática: Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. Editora Ática, 1999.
TAHAN, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Editora Record. 2001.
RAMOS, Luzia F. Conversas sobre números, ações e operações: uma proposta criativa para o ensino da matemática nos primeiros anos. São Paulo: Ática, 2009.
Matemática no Cotidiano: Reportagem.
No dia 03/12/2012 saiu no Jornal Nacional uma reportagem que tem tudo a ver com o que estamos discutindo no blog. Vale a pena ver o vídeo.
Segue o link:
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/estudantes-da-pb-conquistam-medalhas-na-olimpiada-brasileira-de-matematica/2274871/
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/estudantes-da-pb-conquistam-medalhas-na-olimpiada-brasileira-de-matematica/2274871/
Matemática no Cotidiano: Sugestão de Plano de Aula.
PENSANDO NAS SITUAÇÕES APRESENTADAS NA POSTAGEM ANTERIOR, SELECIONAMOS UMA E FIZEMOS UM PLANO DE AULA.
SITUAÇÕES
SELECIONADAS: DINHEIRO, COMÉRCIO E ECONOMIA.
PÚBLICO ALVO
Crianças do Ensino Fundamental,
na modalidade Quarto Ano, que compreende a faixa etária de nove e dez anos.
PERFIL
Quarto Ano do Ensino Fundamental,
crianças que estão já são alfabetizadas, no sentido amplo da palavra, e
precisam avançar nos conhecimentos e conteúdos específicos e de ampliação de
mundo.
TEMPO PREVISTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA
3 AULAS
TEMA DA AULA
DINHEIRO, COMÉRCIO E
ECONOMIA.
DISCIPLINA VINCULADA AO TEMA
Matemática.
OBJETIVOS GERAIS
ü Conhecer o sistema monetário brasileiro;
ü Estimular
o raciocínio lógico;
ü Avançar
nas aprendizagens e cálculos matemáticos;
ü Incentivar
o cálculo nas diferentes situações de aprendizagem;
ü Compreender
técnicas operatórias e cálculo mental;
ü Avançar
nos compreendimento dos conteúdos;
ü Promover
a ligação do cotidiano com a matemática.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
ü Aprender a utilizar o dinheiro: comprar, pagar, conferir o troco;
ü Observar a forma de organização de um supermercado e dos produtos;
ü Diferenciar e comparar os produtos do supermercado, bem como
preços.
CONTEÚDO
ü Quatro operações básicas da matemática;
ü Interpretação e resolução de problemas;
ü Sistema monetário brasileiro;
ü Compras.
JUSTIFICATIVA
Diante dos conteúdos apresentados nos
Parâmetros Curriculares Nacionais e da perspectiva que a matemática deve ser
ensinada de forma contextualizada, escolhemos desenvolver situações que
fizessem parte da realidade vivenciada pelo aluno, de modo que esse compreenda
as técnicas e operações ensinadas de forma lúdica e significativa.
SITUAÇÃO DIDÁTICA
Primeiramente é importante conversar
com as crianças sobre a história do dinheiro e deixar que tenham contato com o
mesmo (comprado em loja de R$1,99). A professora (o) pode distribuir quantias
diferentes para cada aluno e formar uma tabela com o nome e a quantidade de
dinheiro que cada um tem, estimulando assim o cálculo mental, ou se necessário,
usando o cálculo de forma escrita.
Distribua folhetos de supermercados
para a sala, converse sobre o material recebido, induzam a verificar o preço
dos alimentos e quantidades que compram normalmente. Peçam que façam listas de
compras, para que, posteriormente produzam situações problemas de valor de
compra, quantia dada, troco, etc.
RECURSOS
ü
Lápis
de escrever;
ü
Borracha;
ü
Apontador;
ü
Folhas;
ü
Dinheiro
de brinquedo (vendido normalmente em lojas de R$1,99);
ü
Folhetos
de supermercados.
CRONOGRAMA
Leitura em silêncio e individual dos
problemas;
Leitura feita pela professora
(estagiária, no caso, eu);
Resolução dos problemas;
Correção dos problemas;
Proposta e resolução do desafio.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita concomitante com
o desenvolver das atividades.
SUGESTÃO PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE: Se possível o educador, pode levar seus
alunos ao supermercado, como um estudo de meio ou mesmo brincar com embalagens,
separando e montando uma espécie de supermercado na sala.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível
em: http://www.lo.unisal.br/nova/estagio/arquivos/proj_mat1.pdf
- Acesso em 01 de novembro de 2012.
MATEMÁTICA NO COTIDIANO
A Matemática faz parte do nosso cotidiano: Pensando nisso elencamos algumas situações em que os números e as operações matemáticas se faz presente. São sugestões e temas para planejarmos atividades com as crianças...
- Idade e aniversário;
- Peso e altura;
- Horas e relógio;
- Calendário;
- Brincadeiras e/ou
gincanas para contagem de pontos, classificação, ou mesmo jogos como banco
imobiliário, pega-varetas, boliche, etc;
- Dinheiro e extrato
bancário;
- Comércio e economia;
- Compras, comparar
preços, descontos, porcentagens, juros;
- Contas a pagar e
receber;
- Organizar festas,
números de convidados, gastos, etc;
- Tempo de trabalho,
horas de trabalho, salário;
- Notas da escola,
faculdade e quantidade de faltas;
- Viagens, passeios, transportes, mapas e
combustível;
- Saúde e alimentação (número de pacientes,
horário, etc);
- Escalas, mapas, distâncias;
- Tabelas e gráficos;
- Coleções (por exemplo, figuras, selos,
sapatos entre outras)
- Culinária e receitas;
- Política em geral;
- Loteria federal.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O Ábaco e a Construção do Número: Reflexão.
O Ábaco e a construção do Número: Reflexão sobre a(s) possibilidade(s) de representação do número solicitado no ábaco.
Desenvolvemos
com as crianças, um jogo utilizando o ábaco como recurso metodológico, como descrito e apresentado na postagem anterior. Devido,
trabalharmos com as faixas etárias entre 4 e 5 anos, fizemos uma adaptação na
atividade, para que fosse possível atingir os objetivos propostos.
Desenvolvemos atividades em que as crianças conseguissem identificar as cores
do ábaco, sem trabalhar especificamente noção de unidades e dezenas, mas
conseguimos realizar processos de soma, a partir das peças que foram sendo
encaixadas nas hastes do ábaco. O grupo demonstrou habilidade motora nos
encaixes, facilidade em encaixar as peças, sempre com as cores iguais juntas e,
trabalharam a noção de quantidade, além da operação matemática de soma.
Algumas perguntas foram solicitadas
como, por exemplo:
- Qual número
formamos?
- Quanta falta para
formarmos o número 10?
- Que cor devemos
acrescentar/tirar para formar o número 12?
Assim, estimulamos
atenção, percepção, habilidades manuais e motoras, além do raciocínio lógico
matemático, alcançando os objetivos propostos. Concluímos então que, o desenvolvimento do Projeto proporcionou
para cada uma de nós crescimento profissional e pessoal, sendo possível avaliar
a importância da aprendizagem significativa e como o processo de
ensino-aprendizagem é importante para o desenvolvimento integral das crianças,
contribuindo para a formação cidadã dos alunos.
O Ábaco e a Construção do Número.
Utilizar recursos matemáticos nas aulas é uma maneira de aprender de forma lúdica. Abaixo segue um plano de aula aplicado em um dos Projetos Interdisciplinares que desenvolvemos na Faculdade Anhanguera de Santa Bárbara.
PÚBLICO ALVO: Crianças de cinco anos, que frequentam
Educação Infantil.
OBJETIVO GERAL
- Promover
aprendizagens através do lúdico;
- Desenvolver
habilidades motoras;
- Estimular o raciocínio lógico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Articular
e resolver operações matemáticas;
- Trabalhar noção de quantidade (mais, menos, igualdade).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os
jogos são importantes para as relações sociais. Segundo Vigostski o
desenvolvimento da criança se dá a partir do contato com o brinquedo, o jogo e
a brincadeira. O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação
Matemática. "Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio
de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia
o desenvolvimento integral da criança" (Kishimoto, 1994, p. 22).
Promover
aprendizagens de conteúdos matemáticos de forma lúdica é uma maneira de
envolver a criança e fazer o aluno perceber que é possível aprender Matemática
de forma divertida e recreativa, contribuindo na desmistificação da disciplina
e no processo ensino aprendizagem.
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Diante da proposta do Projeto
Interdisciplinar de se trabalhar com o lúdico, escolhemos um jogo, que utiliza
o ábaco como recurso. Abaixo segue as instruções e regras do mesmo.
Jogo: Nunca Dez no Ábaco
REGRA 1: Os dois jogadores sentam-se
lado a lado;
REGRA
2: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, pega a quantidade de cubinhos
indicada no dado e coloca-os na primeira haste de seu ábaco (Unidades);
REGRA
3: O jogador seguinte joga o dado e faz seu jogo também;
REGRA
4: Sempre que o jogador observar que há um grupo de 10 cubinhos em sua haste,
retira-os e coloca apenas um cubinho na haste seguinte, no caso, na haste da
dezena. E aí ela tem o direito de jogar novamente. Os cubinhos que não formarem
um grupo de 10 permanecem na haste.
REGRA
5: O jogo continua até que um dos jogadores consiga 10 cubinhos na haste da
Dezena, trocando-os por um cubinho na haste da Centena, ou seja, 100 pontos.
CRONOGRAMA
- Quando realizar? Um sábado, especificamente dia
06 de outubro de 2012.
- Como organizar os alunos? Coletivamente.
- Quais os materiais necessários? Ábaco
- Qual a duração? Cerca de 30 minutos.
FOTOS
Recursos Matemáticos - O ÁBACO
Recursos Matemáticos - O ÁBACO:
momento histórico de surgimento e utilidades para a humanidade
NOME
|
MOMENTO
HISTÓRICO / ORIGEM
|
DESCRIÇÃO
/ UTILIDADE
|
ÁBACO MESOPOTÂMICO
|
2700–2300 A.C.
|
Construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó.
Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente
adicionados.
|
TÁBUA DE SALAMINA (GREGO)
|
V OU IV SÉCULO A.C.
|
Interpretado erroneamente como mesa de jogo, quando na
verdade era usado como instrumento de cálculo.
|
ÁBACO ROMANO DE ‘CALCULI”
|
IDADE MÉDIA ATÉ O FIM DO SÉCULO XIX
|
Sistema de mover bolas de contagem numa tábua, onde as linhas marcadas
indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana.
|
ÁBACO INDIANO
|
APROXIMADAMENTE SÉCULO I OU V
|
Embora alguns escritos registrem sua origem e utilização,
são poucas as informações sobre este.
|
ÁBACO CHINÊS OU SUAN PAN
|
SÉCULO
I
|
Tem cerca de 20 cm de altura e vem em variadas larguras,
dependendo do fabricante. Tem habitualmente mais de sete hastes. Existem duas
bolas em cada haste na parte de cima e cinco na parte de baixo, para números decimais e hexadecimais.
|
ÁBACO JAPONÊS
|
SÉCULO XVI
|
Versão modificada pelos japoneses do suan pan.
|
ÁBACO RUSSO
|
1916
|
Habitualmente utilizado na vertical, com os fios da
esquerda para a direita ao modo do livro. As bolas são normalmente curvadas
para se moverem para o outro lado no centro, em ordem para manter as bolas em
cada um dos lados. É clarificado quando as bolas se devem mover para a
direita.
|
ÁBACO ESCOLAR
|
Formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido
vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,
...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas, ...)
que podem fazer-se deslizar livremente. O ábaco pode ser considerado como uma
extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de
cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda
hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair.
|
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
IFRAH,
Georges. Os números: a história de uma grande invenção. 10ª ed. São Paulo:
Globo, 2001.
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